Saudades

O vento sopra
A areia mexe-se
Oiorgulho
ço o mar com o seu falar constante
De vez em quando as gaivotas resolvem fazer ouvir-se
E eu olho
Olho para a areia à minha frente
Para o local onde por várias vezes
Os nossos corpos foram só um
Para o local onde sentimos tantas vezes prazer
Mas tu não estás
Nem mais irás estar
Como é que te deixei ir
Como é que te perdi
Se não tivesse sido tão casmurro
E tivesse engolido o meu orgulho
Agora só me restam as recordações
Dos bons momentos que passámos
Mas dói
Dói muito

Ricardo Franco

Sem comentários: