poemas filhos

És semente do meu ser
Envolvo-te nos meus braços
Dou-te o meu calor
Olhamo-nos silenciosamente
Como dois pugilistas que se estudam mutuamente
Dialogamos silenciosamente com os olhos
Digo-te sons incompreensíveis para os outros humanos como eu
No entanto ris-te. Pareces perceber tudo.
Ou então sorris
Com medo de não agradar ao teu pai
O que serás quando cresceres?
Como serão os teus filhos?
Serão parecidos comigo?
Serás feliz?
Serei capaz de te ajudar, de estar lá quando precisares?
Mas que grande responsabilidade...
Dás mais um sorriso
Seguras com a tua mãozinha na minha mão
Meu filho


Ricardo Franco

Amo-te tanto

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